domingo, 17 de abril de 2011

Saúde e bem-estar...mas só de alguns

Quando assistimos a um aumento da procura no SNS, a solução não poderá passar por cortes sucessivos com impacto negativo ao nível da oferta de cuidados, mas sim, pela promoção da eficiência deste e pelo combate implacável à fraude e corrupção no sector. De acordo com dados da Rede Europeia de Combate à Fraude e Corrupção no Sector da Saúde, Portugal lidera o ranking de custos para o estado devido a este flagelo, num total de 23 países, com um valor estimado de 832 milhões de euros/ano. Para termos noção da dimensão deste drama e da possibilidade de equilíbrio dos custos na saúde, se lhe déssemos a devida atenção, de acordo com o presidente da entidade referida, “o dinheiro que se perde diariamente com as fraudes na Europa dava para pagar um ano de salários a 2,5 milhões de enfermeiros”.
Considerando que a saúde é um sector fundamental para reforçar a coesão, solidariedade e justiça das políticas sociais, urge trabalharmos no sentido da garantia da sustentabilidade financeira do SNS e da sua universalidade e equidade, convictos de que, a promoção da nossa saúde, é condição fundamental para o desenvolvimento económico e social sustentável e a manutenção de um estado social efectivo.

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